Talvez seja mais fácil do que se pensa sonhar.Nem sempre é!Há dias que não vejo nada, as noites são simplesmente límpidas e cristalinas.Até ontem!Não sei se este foi um sonho, uma vontade ou um desejo.Foi real ou irreal, ficção ou doença astral, não sei responder!Pude sentir, o frio da distância.Pude tocar, o calor do querer.Inebriado por quem não quis dizer adeus, não foste parte real de meu ser.Platônicos fariam chacotas. Trágicos chorariam. Comediantes fariam peças e graças.Mas não consigo fazer nem um e nem outro.Porquê?Pelo simples e titânico sentido de gostar! Ainda querer! Sentir os passos, a lembrança viva e o gosto nunca satisfeito.Meu segredo. Minha contemplação insana. A perseguição inacabada - impedida pelos caminhos dispersos, os vales tortuosos e na floresta um sentido de localização ineficaz!Lá no fundo, eu sempre soube, haverá sempre algo, um sentimento primevo. Uma flor avermelhada diante do vento, em meio ao campo florido. Observando o cravo de longe. Tão perto e tão longe!Me certifico então, estas bem! Feliz e cadente como as estrelas.Fico aliviado, não foi um mal pressagio e tão pouco uma ferida aberta.Foi apenas um sentimento, pequeno, guardado.Foi apenas um sonho.Meu! Só meu! Nesta noite e com o teu brilho enluarado.
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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abril 02, 2012
Lembranças de um sonho
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