Como a loucura vive como um coração pulsante tanto na lua quanto no peito do desajeitado jovem aventureiro. Sua amizade familhariza com os dias gélidos. Tua pele é inaldivamente doce quanto tocada devagar segundamente acompanhado pelos beijos vadios. As mentiras são seu fogo animador, fazem nascer da morte da noite um recinto mais encantador quando o amanhecer vem selar os momentos derradeiros.
É branco essa luz, sendo anil quando os primeiro raios e a cortina bate vibrante pelos ventos do norte em nosso quarto, pela janela, vejo a moral e dentro daquele quarto vejo apenas nós dois. É macio ver como seu corpo se encaixa com o meu, uma sensação a mil por hora quando os lábios tocam um ao outro sem percebermos. Há um brilho no olhar angustiante vibrante e tosco. As horas são cruéis adagas na sua forma de ponteiros, rasgam o dia e a noite sem se importar com ninguém. Dia após dia sinto mais sua falta. Nem o bosque onde nos encontramos pode aplacar esse sentimento vil.
Estou com saudades.
A vida passara circular, indo e vindo,... sempre me testando e aproveitando-se de minha impaciência humana. Devastador é saber que nosso colchão estará sempre no mesmo lugar,... ahh! Essa segurança incerta. Então não é segura, na verdade isso é que nos faz amantes tão especiais. O prazer não é somente nosso livro de cabeceira.
Há dialética e intermédio de horas deleitantes sem vagos assuntos. Estou sempre em um novo sonho ao ver-te de novo. Digo meus segredos, meus tesouros e você me diz os seus.
Reciprocidade é a palavra que habita esses corpos nús. É lindo estar contigo, e incorreto saber que cedo ou tarde, perco teus abraços por outrem. Caleja minha alma, contudo refina meu espírito saber que há concorrência.
Fico lá contando minutos.
E aqueles dias sempre voltam, até não voltarem mais, nossa novidade é sobre humana.
Nosso humanismo torto!
Sei bem, e isso digo sem pestanejar, tremer e nem mesmo deixar lágrimas caírem, talvez não haja outra vez. Somos fortes o bastante para ver isso nitidamente, saber-se-ei ver-te outro dia mais. É curioso a vida, morte e nascimento. Nascimento na morte.
Essa história de contos de homens, não de fadas.
Esta ilusão demasiada motivadora, é algo que tira meu sono, faz de mim mais jovem por tentar. Preciso demais desse veneno. Está entrando em minha corrente sanguínea junto da vodka e do carinho.
São lembranças estas...
Creio que de outras vidas.
Escrevo sem tentar ver rostos perfeitos, momentos perfeitos, apenas narro meus não fatos desta vida. Será ficção, ou a alteridade da fotografia da vida no tempo passado sendo revelada como um filme qualquer aos olhos de outros?
Não sei.
Saberei quando estiver pronto para um livro nadificar esse meu mesmo retrato para outros dizerem que já haviam escutado música tão boquiaberta de mistérios dos homens. Sou apenas mais um deles, tendo apenas um sonho em comum. Viver insamente meus desejos, para dar e receber, e servir de uma boa imagem para constratar com as lembranças dos próximos que carregaram esse mesmo recordar. Nada mais. Nada nunca menos.
Adorei o texto, traduz em partes o que sinto agora, faz parte da vida as lembraças, as saudades, com o tempo agente se acostuma até com isso, ;)
ResponderExcluirVerdade, é até simbólico essas palavras para mim, como um sonho habitante do subconsciente que está aos poucos submergindo e criando ondas e mais ondas em minha vida. Agora algo é certo, ou errado... estar sob esse efeito não é apenas um doce momento, senão uma vitória do coração sobre a realidade que tanto faz desses mesmos sonhos impossibilidades. Sejamos práticos, quem não curte um momento assim?! Se ser louco é viver intensamento. Então me internem!
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