Não sei por onde começar...Não sei por que começar...Ignoro como terminar!Se as palavras dizem tudo, o que tenho a dizer?Mas quero narrá-lo...Foi algo bonito, mas a verdade é que tudo tende a padecer.Secam-se as folhas, murcham-se as rosas, e o orvalho perde o sabor.Os laços viram poeira no cosmos,As estrelas se afastam...Sua luz é nossa única certeza de que ainda há constelações!Não foi preciso segredos, arranhões e despedidas.É o fim, e o fim chegou.Os braços ainda não sabem por que dizem "abraços", será hipocrisia?Sei apenas que não há pessimismos, só algum vazio, algo.Contudo, houve avanços, saltos em degraus que se viram degraus.Acho que sou um degrau.Passam, pisam, ando sobre mim...Porque notar o que pisam, é apenas o chão!Um chão duro...Elemento parente do ouro e descendente do magma em fase de metamorfose.Logo o diamante será alcançado no ponto da auto-lapidação.Crio a criação de mim mesmo.Meu ponto de casulo.Não quero ser réptil e trocar de pele, quero um corpo novo...Novas aspirações...Momentos magistrais...Atingir o inatingível de mim.Esse é o caminho das estrelas.Esse é meu ciclo estelar.
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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março 12, 2012
Cíclos estelares
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