No transcorrer dos séculos, aqueles mesmos demônios vem a me visitar,
Repetem o mesmo ritual, a ritualização da mesmice do que já vi em tantas outras vidas.
Graças as escolhas, vivo e viverei o sempre a repetir-se num eterno retorno do mesmo efeito.
Mas não me abalo. A exceção me fez uma nova regra, a regrar de quebrar a regra.
Esse criacionismo em minhas veias, a doentia doença do passado-presente proveniente das raízes profundas das heranças perdidas renovar-me-ei em todo acordar, pois mesmo no frio dos brancos carvalhos de meu decorrer, sinto com o passar do vento o quanto a eternidade só se é apreciada de algumas poucas formas, esta imposta/escolha, meu milagre mais científico, meu súplica-deleite, minha conjugação meteórica das estrelas; - ninguém consegue a isso formar com o olhar.
Infelizmente, este universo em que somos é inacessível para a maioria.
Acessível somente para quem entende um gesto, a delicadeza das pormenorizadas gotas d'água, aquela sísmica ternura do olhar. Acredite, este poder pode mover montanhas!
Montes que todos passam; - até por quê, quem afinal repara no grão de areia que acaba de pisar ou de entrar em contato. É tão invisível... não fora do tato e da percepção humana; Telescópios deveriam ser instalados para ver a galáxia que todos pisamos a cada movimento mecânico.
Continuem no transe...
Já enxotei aqueles devassos de meus dias.
Restou-me apenas felinos em páginas. Um nada que é comparável a um cosmos em ascendência diferente do resto de todos, pois é tão colorido que não há necessidade de filtros e nem artificialidades. Do toque daltônico do autismo esquizofrênico posso ir mais longe que todos os que andam em bandos - afinal eles seguem quem segue outros bandos... uma manada à rodopiar no globo da morte sobre seus veículos superficiais.
Aflore subjetividade minha, você é minha e de mil eus; cada tom com sua história, cada melodia sempre de entonações e sons variados, e trajados para uma vida. Simplesmente a vida-minha.
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
Pesquisar neste blog
junho 09, 2013
Artífice de sangue
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário