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janeiro 25, 2017

Nós, Nós-Mesmos e Eles

Poucos entendem isso...
Mas enfim, se cada coisa que fazemos nos mata e dá vida também um pouco.
Melhor morrer assim do que de outros modos.
Pelo menos, é uma das poucas formas de não ir sozinho.
Todos estamos sós no último nonilionésimo de segundo antes da morte.
E é nesse tempo, que acertamos todas as contas conosco...
é o espaço para pesar...
é o espaço para o nada em nós.
E isso é assustador...
Viver como se nada estivesse vivo.
Existir como se não tivéssemos existido.
Sentir como se tudo foce nada...
... e nada fosse tudo.

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