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julho 17, 2017

Laços Ocultos

(Julius Caesar)
Somos escravos da poesia liberta.
Ora inverdades, como te atreves ao doce niilismo?
Migra ao topo dos infernos gélidos para solicitamente sorrir entre às três saudades esquecidas.
Como tu podes comporta-te como abutre, sobrevoa faminta, pela carcaça das histórias partidas.
Sacia-se com a partes frágeis e débeis do corpo, nem menos nem mais, apenas o brilho dos teus olhos.
Maldito ditame, (in)imerecido afeto.
Oh! Razão das tolas palavras.
Vazios vôs move.
Aprendizados a tornam obscuridades transitórias.
Passos indemonstráveis. Soluços silenciosos.
Agrada-me nos segundo infames, mas me marcas a porrete quente no rosto e nas lágrimas.
Poesia de morte, me vísceras ao som dos uivos.
És tão donzela quanto a Morte solícita, ou assumes o absurdo da repetição...
Faça sua vítima, torne-me criança, sobretudo de coração.
Cresça os fiéis e os (in)fermos dentro de mim.
Mas não me tome o que me deste no dia escuro dessa minha meretriz(te) decisão.
Trago-te a resposta em meu nome. Sois o fim soslaio. Sois a verdadeira morte imatável de mim mesmo.

O quinto cavaleiro, nem o branco e nem o negro, apenas o cinzento.

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