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setembro 12, 2010

A jornada à alvorada do fim dos 16 anos



No cair da noite tudo se revela, apesar da escuridão algo se torna claro e a realidade esfaqueia aquela irreal verdade, já que eu amei quem me odeia, fui amigo de quem me traiu e me sacrifiquei por quem me matou. 
Tudo isso foi por um único sorriso, misterioso, mas incrível, pois foste este que me fez sonhar e a noite saber o que era se apaixonar, só para saber que no outro dia, tudo só passava de fantasia, criada pelo choro e pela agonia de te amar e nunca poder te dizer o que eu sentia.
Nunca houvera promessas, não houvera beijos, nem sorrisos,
Foram dias tenebrosos, no entanto, dias felizes.
Pois via que no grito mudo, nos passos do coração, havia uma mudança em mim.
Algo estava vivo. Algo não se sentia vazio.
Tinha um mar a frente de nuvens a serem limpas desse horizonte.
Era solitário, mas ao mesmo tempo forte e aconchegante.
Os espectros da multidão ficavam silenciosos perante meus pensamentos, meus delírios,
Era apenas minha potência, meu ser, minha existência saindo das trevas de mim mesmo e alcançando algo perdido e reconquistado.
O amor de meu coração frente aos olhos do seu ódio equivalente.
O meu cuidar-te de mim mesmo.

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