Eu ando pelo mundo diante e através de um teclado,
Sinto as pessoas, apesar delas não me sentirem.
Vejo nos pequenos reflexos um pouco de mim mesmo,
esbarro com iguais ou semelhantes!
Tento ir mais além, mas é sempre a mesma coisa, um eu de eco em cada um e vice e versa.
Não escuto meu nome, mas tudo bem, só meus pensamento dizem ele afinal.
Esbarro novamente com algo...
Vou colando o espelho quebrado, e nos cacos tem lá a imagem essencial de cada qual que conheci...
Fiquei mais forte com isso, vi no ver do vivente o que fui, e não o que não quis ser novamente, esse sou meu eu agora.
A única ressonância desse capricho todo é um desejo velho, perdido por aí...
Eu devia sumir e esquecer, mas donde viria minha força se eu corre-se assim?
Piada minha... não corro dos meus fantasmas... durmo com ele sempre.
Alguns debaixo da cama, outros debaixo do travesseiro, outros no canto fundo dos sons que vibram no meu ouvido.
Doce coma!
Doce vida reverberada e revivida no retorno!
Obrigado por confirmar minhas suspeitas.
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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agosto 15, 2012
Amarrando todos os cacos
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