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agosto 03, 2012

Fragmentos dos Séculos


Como é difícil para mim ver-te nos braços de outrem.
Achei que esse corpo, essa alma e esse coração tivessem superado o milenar.
Uma bela piada, afinal!
Ainda queima! 
Posso sentir isto vivo como nunca.

Olhar para teus olhos é como inundar esse cálice com as mais ternas sensações.
Sentir sua presença, é simplesmente ver o chão sumir,
Numa queda de fechar os olhos e deixar algo ser levado.
Me perturba isso...
Me constrange...
Me rasga por dentro...
Só que não posso fazer nada!
Foi minha escolha, ver seus olhos brilharem de felicidade.
Foi minha resignação que me fez cair e ser humano!

Esse espírito ascendente que balança com tua brisa,
Insano nas memórias que não vão embora,
Ansioso por saber de ti!
Somos arcanjos por isso.
Entendemos o princípio e mais ainda o fim e o depois...

Minha arvore pode até ver-me definhar a cada encontro, mas não deixarei de ser teu amigo!
Treinou-me bem...
Sou um lobo, e por isso viverei como quis viver!
Irei até o fim do horizonte pela praia,
Serei como as rochas,
Inclinadas aos céus
Areia um dia!

Agradeço teu afeto,
Tua amizade.
Admiro o sentimento que me proporcionou para me tirar do abismo.
Apenas continue a existir, pois do selo cuidarei eu!

Estarei sempre a olhar-te, não importa o tempo.
Esse será minha sina, a liberdade que escolhi...
Tornar-me completo através dos séculos vindouros!

Não falo mais em esperança para tal sentir.
Falo em esperança em poder pelo menos te sentir.
Alguem que protegerei.
Meu lar oceânico.
Meu antigo céu e passado de outras vidas seculares.
Meu primeiro amor!

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