Como é difícil para mim ver-te nos braços de outrem.Achei que esse corpo, essa alma e esse coração tivessem superado o milenar.Uma bela piada, afinal!Ainda queima!Posso sentir isto vivo como nunca.Sentir sua presença, é simplesmente ver o chão sumir,Numa queda de fechar os olhos e deixar algo ser levado.Me perturba isso...Me constrange...Me rasga por dentro...Só que não posso fazer nada!Foi minha escolha, ver seus olhos brilharem de felicidade.Foi minha resignação que me fez cair e ser humano!Esse espírito ascendente que balança com tua brisa,Insano nas memórias que não vão embora,Ansioso por saber de ti!Somos arcanjos por isso.Entendemos o princípio e mais ainda o fim e o depois...Minha arvore pode até ver-me definhar a cada encontro, mas não deixarei de ser teu amigo!Treinou-me bem...Sou um lobo, e por isso viverei como quis viver!Irei até o fim do horizonte pela praia,Serei como as rochas,Inclinadas aos céusAreia um dia!Agradeço teu afeto,Tua amizade.Admiro o sentimento que me proporcionou para me tirar do abismo.Apenas continue a existir, pois do selo cuidarei eu!Estarei sempre a olhar-te, não importa o tempo.Esse será minha sina, a liberdade que escolhi...Tornar-me completo através dos séculos vindouros!Não falo mais em esperança para tal sentir.Falo em esperança em poder pelo menos te sentir.Alguem que protegerei.Meu lar oceânico.Meu antigo céu e passado de outras vidas seculares.Meu primeiro amor!
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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agosto 03, 2012
Fragmentos dos Séculos
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