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fevereiro 06, 2014

De volta ao Lar


Como é estranho estar perdido quando se volta para o lar.
Não devia ser assim...
As escolhas foram feitas...
Os livros foram lidos...
Mas aquela sensação desperta em mim tal quando me olho no espelho e não reconheço o reflexo.
É estranhamente uma impressão dispersa, não consigo foco, confusa e cheia de distorções; uma verdadeira TV fora de sintonia.
Não sei o que isso significa...
Não sei como mudar isso...

Quando li a "Queda dos Cinco", me senti deslocado novamente para dizer a verdade.

Tento contornar essa situação com filmes, músicas, arrepios que o terror pode me transferir, mas nada parece aplacar essa sensação.
Não sei o que fazer, essa é a verdade...
Acho que preciso de uma atitude, uma verdadeira atitude e simplesmente não olhar para trás, procurar nisso um rumo, seja alto ou baixo, curto ou longo, cruel ou agradável; difícil dizer, afinal.
Só quero que isso se vá embora.
Acho que é essa paz aparente que sinto que me deixa assim.
Parecem que meus instintos me aguçam os nervos para algo que vem em breve.
Já pensei nisso como um aviso.
Uma hipocrisia do tempo em meus sentidos.
Uma espécie de déjà vu aguardando o instante certo para compenetrar meus impulsos nervosos.
Escrever aqui amortece minhas formas de pensar.
Ilumina minha face esquecida no crepúsculo, entre a luz do Sol e a escuridão da Noite.
Não é tristeza.
Sinto um pesar, pequeno pesar...
Acho que aquele livro foi um gatilho para isso...
A literatura tem esse efeito em mim.
Por isso creio gostar tanto de sentir-me interagir com tanta veemência assim com algo que não seja e seja humanamente palpável.
Não consigo ser muito bem humano com os humanos.
E algo fora do dito “normal”.
Minha diferença, minha presença coloca-me nessas situações: escolha; ser isso ou aquilo que pode manipular tudo.
Procuro ser diferente, não permitir que me corrompam.
Desejo isso para mim!
É algo incrivelmente difícil.
Há dias que chego perto de desabar...
Mas olho o céu, a Lua e consigo inspiração para continuar...
Não soa isto como tragédia, mas como meu princípio como humano.
Essa característica que tem horas que me atormenta.
Mas sigo em frente.

Em frente sigo, afinal.

fevereiro 05, 2014

Sabedoria Antiga


          
                                              (()) The Lion Turtle (())
A mente verdadeira pode superar todas as mentiras e ilusões sem se perder...

O coração verdadeiro pode lidar com o veneno do ódio sem sofrer danos...
Desde tempos imemoriais, as trevas vicejam no vazio, mas sempre se rendem a luz purificadora...
Espere, ele virá...

São só clientes

Como posso inferir o peso de uma vida?

Medidas de densidade gota a gota em palavras?

Mesmices e inevitabilidades servis?

Que metáfora terrível, eles nos forçam a ser!

*

Quando o peso atinge o chão sentimos as maledicências em proza:

...o plano atroz se (as)suculenta em vértice sob minha'lma,

...dentes e línguas petrificam e estilhaçam-se em tormento, e

...uma poeira enegrecida se assenta sob as camadas da certeza.

**
Só nos resta suportar calado e medir os verbos possíveis. 
Pondera-ei toda face às canduras divinas.
Torná-las-ei o diabroso em sustentação trovadora.
Lambei-me-ei as pontas dos dedos molhados de impura escarlatina.

***

Essas tentações amaldiçoam amiúde daquelas preses gentis.
Não há poderes ocultos aqui, só teimosias e ossos.
Não sabemos ao certo o que fazer.

****

Como tolero este sarcófago?

Se a leitura não me salvar, ai de mim!

Se este fogo apagar, ai de tu!

*****

Bata as asas espírito sutil!

Diga que não desejo mais afetos abissais.

Diga que noites sem Sol e dias sem Lua não serão mais meus clientes.

 


Resposta dos sonhos

Sempre perguntei-me porquê de tanto rancor por onde nasci, cresci e floresci.
Nesta noite, tal como o galopar do vento, a resposta dos meus sonhos trouxe nova luz sobre a pergunta.
Descobri na confusão mutante dos olhares o motivo; o capítulo; o dia em questão; o começo!
Porquê sentir-me-ei assim diante de meus conterrâneos.
Foi resultado daquela noite. Daquele desdém desnecessário dos olhos a que um dia devotei amizade, respeito e consideração.
É estranho, um sentimento inonimavel. Preciso de mais tempo para deixar de suspeitar do fundo onírico e achar as últimas peças.
Sem dúvida internalizei algo. Notoriamente frio; rude; maléfico; ruim da estirpe das estirpes da negação de tudo que foi bom.
Algo azedo. Dilacerantemente imprimiu-se no subconsciente e só agora foi revelado; relevador; um exímio dilema...
O que devo fazer?
Como voltar e esquecer algo que parecia nada, mas internalizou-se sorrateiramente a ponto de tamanho estrago.
Hoje sou outro. Outro eu. Vi e vivi muitas experiências novas; volto a perguntar-me, o que posso fazer para superar isso?
Sei que às coisas não voltarão a ser como eram, pois vi e senti a natureza perdida dos homens.
Meu lar foi manchado por àqueles olhos. Aquele desdém desnecessário dos olhos.
Àquelas vozes ainda ecoam. Me maldiçoarão
É impossível o tempo retroceder.
É impossível mudar o fato concreto, descrito no indescritível indiscutível e senil alvorecer do mal.
Porém, agora sei o fundo disso tudo, a origem das trevas venenosas.
Vou cuspir seus venenos um após o outro.
Matar as ninhadas de cobras que tentaram criar em meu peito.
E quem sabe algum dia recomeçar... um dia qualquer; um raiar qualquer de sol ou lua.
Hoje tenho uma luta diferente.
Vou de cabeça enfrentar dragões. Eles habitam cada corredor, espreitando, esperando o descuido alhures.
Minha luta recomeça novamente e eis uma batalha nova.
Eis um novo dia qualquer!

Erros e a Alma

Fairy Tail ch 253 Mavis Vermillion by TakyyaSendo assim você não tem nada a temer...
Erros não são correntes que impedem que você siga em frente...
Diferente disso, são os erros que alimentam o coração e a alma!

((Mavis Vemillion))