Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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fevereiro 06, 2014
De volta ao Lar
fevereiro 05, 2014
Sabedoria Antiga
A mente verdadeira pode superar todas as mentiras e ilusões sem se perder...
O coração verdadeiro pode lidar com o veneno do ódio sem sofrer danos...Desde tempos imemoriais, as trevas vicejam no vazio, mas sempre se rendem a luz purificadora...Espere, ele virá...
São só clientes
Como posso inferir o peso de uma vida?
Medidas de densidade gota a gota em palavras?
Mesmices e inevitabilidades servis?
Que metáfora terrível, eles nos forçam a ser!
*
Quando o peso atinge o chão sentimos as maledicências
em proza:
...o plano atroz se (as)suculenta em vértice sob
minha'lma,
...dentes e línguas petrificam e estilhaçam-se em
tormento, e
...uma poeira enegrecida se assenta sob as camadas
da certeza.
**
Só nos resta suportar calado e medir os verbos possíveis.
Pondera-ei toda face às canduras divinas.
Torná-las-ei o diabroso em sustentação trovadora.
Lambei-me-ei as pontas dos dedos molhados de impura escarlatina.
***
Essas tentações amaldiçoam amiúde daquelas preses
gentis.
Não há poderes ocultos aqui, só teimosias e ossos.
Não sabemos ao certo o que fazer.
****
Como tolero este sarcófago?
Se a leitura não me salvar, ai de mim!
Se este fogo apagar, ai de tu!
*****
Bata as asas espírito sutil!
Diga que não desejo mais afetos abissais.
Diga que noites sem Sol e dias sem Lua não serão
mais meus clientes.
Resposta dos sonhos
Nesta noite, tal como o galopar do vento, a resposta dos meus sonhos trouxe nova luz sobre a pergunta.
Descobri na confusão mutante dos olhares o motivo; o capítulo; o dia em questão; o começo!
Porquê sentir-me-ei assim diante de meus conterrâneos.
Foi resultado daquela noite. Daquele desdém desnecessário dos olhos a que um dia devotei amizade, respeito e consideração.
É estranho, um sentimento inonimavel. Preciso de mais tempo para deixar de suspeitar do fundo onírico e achar as últimas peças.
Sem dúvida internalizei algo. Notoriamente frio; rude; maléfico; ruim da estirpe das estirpes da negação de tudo que foi bom.
Algo azedo. Dilacerantemente imprimiu-se no subconsciente e só agora foi revelado; relevador; um exímio dilema...
O que devo fazer?
Como voltar e esquecer algo que parecia nada, mas internalizou-se sorrateiramente a ponto de tamanho estrago.
Hoje sou outro. Outro eu. Vi e vivi muitas experiências novas; volto a perguntar-me, o que posso fazer para superar isso?
Sei que às coisas não voltarão a ser como eram, pois vi e senti a natureza perdida dos homens.
Meu lar foi manchado por àqueles olhos. Aquele desdém desnecessário dos olhos.
Àquelas vozes ainda ecoam. Me maldiçoarão
É impossível o tempo retroceder.
É impossível mudar o fato concreto, descrito no indescritível indiscutível e senil alvorecer do mal.
Porém, agora sei o fundo disso tudo, a origem das trevas venenosas.
Vou cuspir seus venenos um após o outro.
Matar as ninhadas de cobras que tentaram criar em meu peito.
E quem sabe algum dia recomeçar... um dia qualquer; um raiar qualquer de sol ou lua.
Hoje tenho uma luta diferente.
Vou de cabeça enfrentar dragões. Eles habitam cada corredor, espreitando, esperando o descuido alhures.
Minha luta recomeça novamente e eis uma batalha nova.
Eis um novo dia qualquer!