Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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dezembro 06, 2014
Quando Tudo se Encontra
A morte...
Não entendemos bem o que ela é!
Não entendemos o que acontece exatamente com a consciência após aquele túnel.
Procuramos, apoiar nossas mãos às dos entes queridos nessa hora.
Esperando um breve carinho, um sentimento reconfortante, talvez uma ilusão à qual possamos pensar.
Mas a única coisa que sabemos, que do pó ao pó viemos, e para ele retornaremos, e do pó, voltaremos a nossa estrela-mãe em nosso pequeno sistema solar na vastidão de mães-estelares.
O mais importante, não é o ritual fúnebre,
Não é a memória a se esvair no tempo com as gerações,
tão pouco as certezas ou as dúvidas...
O que importa, que da alma mais pura ao dia mais escuro, há um incompreensão,
uma esperança acesa, algo que não há explicação.
Só precisa ser sentido na sua infinitesimal instantaneidade enquanto os olhos se fecham.
Não podemos dizer que isso seja irracionalidade,
pois o lobo sabe quem são seus pais por ter a esperança de trocar com alguém a carícia paterna.
Essa expectativa... acho que pouco importa se é ou não real.
Esse real é mesmo importante durante a morte.
As nossas três dimensões são realmente importantes quando tornará-se parte delas.
Em fim, descansar em paz.
A única coisa que podemos apostar.
Aonde tudo termina e começa tudo de novo.
Aonde a estrela nasce, o planeta se aquece, a vida brota.
É tão sutil cara sentimento assim, confuso até.
Contudo, tenho fé que um dia poderei trazer cada centímetro cúbico do que escrevo para fora desse mundo.
As palavras somem com o tempo.
O bits se apagam a cada irrelevante choque eletrético.
Muito se perde!
Muitos caem nas trevas e mal sabem o que ela é.
O lugar aonde tudo começa aonde tudo chega ao fim, aonde tudo se encontra mais uma vez!
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