Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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outubro 26, 2016
Para além da luz e das trevas
Sempre caminhei diante da luz,
Quando em vida ou em morte,
Existi por centenas de ano, não houve tempo suficiente para ponderar esta existência.
Pude viver, amar, chorar, lutar e aprender a viver.
Viver e existir, duas espadas em minhas mãos.
Uma com o tempo espedaça-se e nasce novamente e novamente.
Outra sempre está na corrente das encarnações, naquele ciclo inquebrantável de ser.
Quando e quantas vezes vi o ciclo ir e vir.
Por quantas vidas vivi, e ainda assim a memória sussurra em hesitações.
Hoje separados dos outros quatro, aquilo que nunca olhei finalmente chegou até mim.
Sempre se pergunte o que te faz de diferente.
Sempre se pergunte o que eu sou de diferente.
Aquele caminho todo, havia uma sombra atrás da luz, mas não quer dizer que seja o "atrás".
Era apenas outro caminho dentro do caminhos...
Uma outra entrada ao sub-Eu.
Aquela área sombria que nunca tentamos lidar por inteiro.
O alvo da moral e da sua irmã, a luz.
As trevas, não me fez andar para trás, mas a encontrar algo que a dureza que a luz esconde desvela-se em velar.
Porém, aquele outro caminho nunca deixou de ser trilhado.
Nem todo mergulho, precisa ser para não voltar ou encontrar novamente, algum lugar paralelo.
Uma divisão que não existe, apenas criada por nós.
Quando a barreira desfaz-se, novos olhos podem ver o que está além da luz e das trevas.
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