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maio 28, 2011

Palavras de um mestre em magia


"Ninguém sabe quanto tempo têm para ficar com as pessoas que são mais importantes para nós".
Baltazar

maio 27, 2011

O temor

Não é a toa que os homens serenos avançam diante a escuridão para alcançar a luz, pois é nesse vale que se encontra a verdade, a escuridão também é luz.
Sua insistente vontade acaba sendo a mais imanente ilusão dos tempos.
O caminho é sinuoso, ríspido, mas também traiçoeiro.
Vincular-se a essa peleja é o mesmo que tentar algo que todos tentam ver, mas que somente alguns não precisam ver, pois sabem bem o que encontrarão na derradeira clareira.
A caverna é para todos, e a entrada para poucos.
Mas há sempre o que já foi e voltou o que voltou e novamente saiu.
A morte do ente age assim.
Na circularidade da vida, o retorno é sempre diverso, nem sempre a morte o acompanha em pequenos sussurros.
O fundamental é odiar, porque a compreensão é insana há nosso tempo.
Vejo nos olhos, sinto com a boca a boca, o silencio gélido tornar-se-á minha sina diante dos titãs do poder.
Essas pequenezes atributivas dos nascimentos são o encorajamento e a discórdia do guerreiro.
É triste ver que no fim faltou sempre mais folego, já que ha ainda suspiro tentando sugar o ar que você respira sufocando-o até o fim.
A finalidade?!
Talvez, quem sabe... Outrora houvera... É desconcertante,... Incoerente... Uma louca devassa e pérfida.
Não devemos esquecer o mais teatral de todos esses momentos, os olhos da demagogia pura da vida.
Um homem armado de sentimentos e desmedido em razão encarando o sorriso hipócrita do primeiro andar.
Quem age pior, aquele que mente ou aquele que acredita na mentira, sabendo da mesma?
Maldita ilusão doce, sua tempestade é apenas encoberta pelo céu anil de nuvens apenas predispostas com suas armadilhas.
Meu pequeno sonho, tão utópico que é um ultraje ao pensamento filosófico, essa metafisica laboriosamente sujeita ao onírico ao invés ao real, mas ai não seria metafisica, seria empirismo...
Ele não é amargo, ou é o gosto que não quero experimentar na verdade, por já saber que gosto é.
Seria um encosto viver ao lado de tal monstro decrescente, que tenta amar, tenta acreditar, tentar ser forte e ir mais além.
Fruto mais ignômio do universo, achar.
Sou um experimento de ser falho nas bordar de uma piscina olhando o mar enquanto flutuo nas bolhas da consciência tão cansada de saber o que o insciente deseja desesperadamente dar a prática uma esfera de sensatez.
Talvez o orgulho possa nos esclarecer melhor essa situação.
E o medo, onde será que ele se encontra, atrás da moral ou da ética desautonomizada, mecânica ao certo e não a verdade prudente.
Por que cuidar-de-si-mesmo é tão complicado quando não há motivo a se alcançar, já que este está sempre tão longe.
Que fraqueza é essa que me aflige ao invés de me dar a necessidade de se supera-la.
Deve ser o mal do século, o resultado da cultura multe-fracionaria do mundo atual.
O temor governa a dissolução do ser, alguém que aos olhos sorria, contrariando as lágrimas dos bastidores.
Um temor, uma vida, possibilidades e a busca de algo que aplaque esses ou dê um fim digno a alguém que busca validar sua própria verdade, seu saber do mundo oculto pelo homem e enganado por sua paixão platónica inconcebível aos ditos, pois é loucura.
Porem, certamente seria melhor ser um louco do que temer a sê-lo.
Não leiam, apenas me esqueçam, assim poderei alcançar minha liberdade através da luz da noite.
                                                                                                                                                              JC

maio 18, 2011

Verdades vividas e incorrigiveis


"Maldito sejas o homem que confia cegamente em outro homem, porque o segundo herdará seu filhos enquanto o primeiro, perecerás na sombra vespertina de sua lápide." JC.

maio 16, 2011

A caixa dos segredos

Durante o dia, perante a noite estes andam conosco invisíveis aos olhos alheios.
Passam por despercebidos em nossos passos, mas suspiram perpetuas em nossas mentes.
Diria que são as cicatrizes por debaixo da pele.
Numa conversa comum, a ferocidade de seus impulsos é despertada sempre que uma palavra é dita “sem querer”, e o sangue corre mais rápido entre as veias, o rosto avermelha-se e a gagueira vem sem motivo aparente.
Chega! – Dizemos,... Pare, freamos... e o acidente não serás tão grave.
Escutamos tudo dos outros, mas não dizemos muito de nós, somos mudos pelo temor, talvez dos juízos morais, ou talvez da desconfiança que é um odor comumente de nossos tempos.
Seria o medo certo, a verdade in-contemplavel de um garoto, de uma vida,...
Afinal, o significado dessa caixa pode ser milhões de vezes definida, mas nenhuma haverá de ser coerente a lógica do íntimo sensível.
É grave essa existência? Quem sabe, um mecanismo da cúpula dos homens próprios!
Tente abri-la! Verá um gato colocado contra a parede, um felino de pequeno porte agir como um leão, defendendo seus tesouros.
São segredos afinal.
Jóias, cartas, sentimentos, emoções, vontades,... - astutas, mas emudecidas, ditas apenas no pensamento, platonicamente escondidas ou ainda procurando sua válvula de escape ou a ruina pelos outrem.
São aquelas e aqueles, meus, somente meus...
Quero mais não quero. Será que não quero querer, ou não querem que eu queira querer?
Essa é a vantagem de ser uma caixa, fechamos e abrimos quando precisamos ou quando queremos.
Então quero alguma coisa. O trocadilho disso tudo é ter alguma coisa com o que quardar nessa caixa, e os que nada têm, todos conhecem o "seus fins"?
Vazios ou superficiais estes?
Mas a verdade, se é que existe é uma.
Fica para o amanhã do amanhã!...
Todavia, segredos guardados para sempre são como um amor sem ação, viverás para sempre, mas apenas viverá,... sem jamais acontecer.
Precisam ser renovados, mas cada qual no seu tempo.
Tem sua hora! tic... tac... tic... tac...
Descubra você mesmo quando eles devem despertar ao mundo.
Porque seus segredos encontraram “um” outro, com que também serão admirados e guardados no coração.
Por isso deixam de serem segredos e tornam-se novas aspirações.

maio 10, 2011

Cadeira eletrica numa manhã de maio

Realmente, a dificuldade, somos nós que criamos.
Num mundo repleto de possibilidades, a impossibilidade parece ser uma brincadeira.
Mas a inerência humana em cria-la é formidável, beira a irracionalizarão precipitada do a-verso da vida.
Hoje, não faço disso um diário para o além.
Imagino que a vida é insuportavelmente bela.
E portanto, subjacente ao desejo e ao querer.
Não me limito a querer a morte ou a querer a vida.
Mantenho-me no dever de viver.
Quem diria, a boa vontade é uma charlatã!
Vi minhas lagrimas por conta disso.
O esforço é inútil.
A verdade realmente precisa ser dita, mas suas palavras ásperas e afiadas atravessam até metal.
Talvez tenha fracassado em ser humano.
Mas não quer dizer que deixarei de "tentar".
Há desejos ainda a serem concretizados.
Isto move "isto" a algum lugar.
Apesar de ser isso doloroso não me encolho numa concha, nem me escondo.
Vou apenas mudar algumas coisas para que os meios sejam eficazes.
Realmente, acho que o tempo que gastei em quatro anos, não foi nada.
O resultado final é tosco.
É hora de reavaliar!
E ir embora disso, pois me estrangula ver que perdi tempo.
Esse choque, químico-elétrico..., humano-sentimental é uma prova.
Estou sentando a tempo demais.
Preciso enlouquecer para dormir a noite sem fantasmas ou sem alucinações infantis.
Quero desaparecer de mim mesmo por hora.
Refletir e padecer o que precisa padecer, para nascer novamente algo novo.
Talvez um novo alguém.
Talvez cinzas!

maio 09, 2011

Abordo num "D" da vida

Tempos atrás...
Muitos evocam na sensibilidade os conceitos que melhor rejuvenescem a memoria, o pacto entre o passado e o presente.
No entanto, lembrar, recordar... repensar... atualizar...
Será qual ferramenta seria útil para desdobrar esse lustro tomado pelo tempo e agora, na tentativa de restauração, o dourado pode não ser como antes.
Acho que tudo isso vem tona quando "O estranho no paraíso" é rememorado.
Reverbero um adeus sem "tchau".
Mas um dia de toques.
O que um celular pode fazer na vida de uma pessoa?
Na minha só o subentendido ja fez muito!
É uma noção nostálgica,... - mas pouco triste.
Vejo apenas seus olhos me dizendo isso com sorrisos impossíveis da memoria dizer ao certo.
Talvez uma comédia pudesse dizer mais, ou uma tragédia... sei lá.
Experimentei isso uma vez numa folha de papel.
Ela havia escrito, "-To dando um toque. Seja menos sério! Curta mais a vida...".
Quanto tempo isso já se passou em... 2... 4... 5... ou 6 anos...
Não sei!
Sei do desejo que me fizeste, e da sensação que sinto hoje.
Não vou chorar por isso.
Vou sorrir, você gostaria de ver um sorriso ao invés de lagrimas. Tenho isso como verdade simplória.
O mundo deu voltar em "D".
Tomara que um dia ele nos jogue para paralelos e meridianos mais próximos novamente.
Seu senso de "sai dessa" me faz falta...
Mas procuro seguir aquele celular... aquele toque.
Obrigado por isso.
Obrigado por ter vindo e ido. Não quero desaponta-la quando voltar.

maio 08, 2011

Carruagem de fogo


Enigmático tempo que me sobra.
Parece que me enrola em sua teia.
Sou prisioneiro de alguma jaula sem grades.
Meus pensamentos insanos me exaltam.
Mas meu real me tortura.
Sei que devo partir.
Devo fugir dessa masmorra que tem sido meus dias.
A sensação é cada dia mais limpidamente sufocante.
O corpo padece, a alma chora e o coração sabe a resposta.
Mas a mente, ela quer o que a moral quer.
Viajar e deixar o corpo as moscas.
Ver na pele o que é certo e ignorar o que é verdade.
Sonho, mas não deixo este ganhar conteúdo.
Faço tudo errado.
Vejo nos papos, no evoluir a minha volta, e no perecer de minha vida terrena.
Sou um louco NERD envenenado pelo passado e agonizante no presente.
Futuro se tornou uma palavra angustiante.
Estou sem rumo.
Quando amo, sou odiado.
Quando sou amigo, sou traído.
Quando me sacrifico, sou morto pelo meu protegido.

Ainda sim gosto disso.
Humano tolo que não enfrenta nada.
O desconhecido me espera.
Arrisca-se. Torna-se homem de teu destino e faça dele seu rumo, mesmo que seja sozinho.
Não deixe que esfolem sua vida, faça dela sua cura e não dissolva o que é.
Quero, mas não sei se devo ainda.
O cômodo me seduz.
Sou um amante das tumbas.
Preciso soltar meu fôlego e respirar ar de verdade e não o que já foi respirado pelos outrem.
A marca dos insensatos me estigma à noite.
Acalanta-me no dia e me dopa à tarde.
Esse retorno que faço, na esperança idiota e inconseqüente, é uma sina imbecil de meu triste sol crepuscular.
Seria dubiu nutrir-me de vontade quando esta não passa de teoria. Ou seria menos inato de meu corpo acompanhar meus desejos, pelos credos pecaminosos.
Sou um lobisomem do ônibus, transformo-me somente quando a lua se esconde; - o paradoxo dos lincatropos.
Medroso, covarde, louco..., são os títulos de meus adjetivos... - os acompanhantes de minhas metáforas enrustidas de dor.
Mas o sufoco passa, vou dormir, meu sonho me prende novamente para a noite voltar a ser o ignóbil homem dos papeis ilimitados, da cadeira de força..., do manicômio da vida-morta.
Vou arrebentar essas correntes cedo ou tarde, só quero que isso não sejas tarde.
O tempo urge. A vida passa. Minha vida passa. Mas ainda há sede nesses lábios e enquanto estiverem sedentos, haverá vontade e, portanto, uma chama de luta pela liberdade serena no mundo.