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maio 27, 2011

O temor

Não é a toa que os homens serenos avançam diante a escuridão para alcançar a luz, pois é nesse vale que se encontra a verdade, a escuridão também é luz.
Sua insistente vontade acaba sendo a mais imanente ilusão dos tempos.
O caminho é sinuoso, ríspido, mas também traiçoeiro.
Vincular-se a essa peleja é o mesmo que tentar algo que todos tentam ver, mas que somente alguns não precisam ver, pois sabem bem o que encontrarão na derradeira clareira.
A caverna é para todos, e a entrada para poucos.
Mas há sempre o que já foi e voltou o que voltou e novamente saiu.
A morte do ente age assim.
Na circularidade da vida, o retorno é sempre diverso, nem sempre a morte o acompanha em pequenos sussurros.
O fundamental é odiar, porque a compreensão é insana há nosso tempo.
Vejo nos olhos, sinto com a boca a boca, o silencio gélido tornar-se-á minha sina diante dos titãs do poder.
Essas pequenezes atributivas dos nascimentos são o encorajamento e a discórdia do guerreiro.
É triste ver que no fim faltou sempre mais folego, já que ha ainda suspiro tentando sugar o ar que você respira sufocando-o até o fim.
A finalidade?!
Talvez, quem sabe... Outrora houvera... É desconcertante,... Incoerente... Uma louca devassa e pérfida.
Não devemos esquecer o mais teatral de todos esses momentos, os olhos da demagogia pura da vida.
Um homem armado de sentimentos e desmedido em razão encarando o sorriso hipócrita do primeiro andar.
Quem age pior, aquele que mente ou aquele que acredita na mentira, sabendo da mesma?
Maldita ilusão doce, sua tempestade é apenas encoberta pelo céu anil de nuvens apenas predispostas com suas armadilhas.
Meu pequeno sonho, tão utópico que é um ultraje ao pensamento filosófico, essa metafisica laboriosamente sujeita ao onírico ao invés ao real, mas ai não seria metafisica, seria empirismo...
Ele não é amargo, ou é o gosto que não quero experimentar na verdade, por já saber que gosto é.
Seria um encosto viver ao lado de tal monstro decrescente, que tenta amar, tenta acreditar, tentar ser forte e ir mais além.
Fruto mais ignômio do universo, achar.
Sou um experimento de ser falho nas bordar de uma piscina olhando o mar enquanto flutuo nas bolhas da consciência tão cansada de saber o que o insciente deseja desesperadamente dar a prática uma esfera de sensatez.
Talvez o orgulho possa nos esclarecer melhor essa situação.
E o medo, onde será que ele se encontra, atrás da moral ou da ética desautonomizada, mecânica ao certo e não a verdade prudente.
Por que cuidar-de-si-mesmo é tão complicado quando não há motivo a se alcançar, já que este está sempre tão longe.
Que fraqueza é essa que me aflige ao invés de me dar a necessidade de se supera-la.
Deve ser o mal do século, o resultado da cultura multe-fracionaria do mundo atual.
O temor governa a dissolução do ser, alguém que aos olhos sorria, contrariando as lágrimas dos bastidores.
Um temor, uma vida, possibilidades e a busca de algo que aplaque esses ou dê um fim digno a alguém que busca validar sua própria verdade, seu saber do mundo oculto pelo homem e enganado por sua paixão platónica inconcebível aos ditos, pois é loucura.
Porem, certamente seria melhor ser um louco do que temer a sê-lo.
Não leiam, apenas me esqueçam, assim poderei alcançar minha liberdade através da luz da noite.
                                                                                                                                                              JC

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