Não existe nada no mundo mais curioso do que uma segunda ou terceira passadela de olhos e sentidos pelo livro da vida.
A sensação é indescritível.
Parece algo tomando nova força, imensurável e cordial.
Uma revisão do viver seria pouco arriscado, já que pequenos lances e deslances inundam a tela na qual pintamos, print(amos) e pintamos.
Nas escolhas ou más-escolhas a constância do ar não supera sua lembrança que palpita como um coração saudoso.
Um flash, um beijo, outro clarão um desejo, e o lençol é esmagado pela força das mãos e dos dedos.
Com aproximações e distanciamento, o murmúrio da decepção releva aquilo que a sombra das palavras atinam.
Erros e acertos, um para cada (senti)metro de pele e unha que cresce em mim, sobretudo nas marcas da pele, cuja imprecisa relutância não me adotam, eu as adotei um dia, mas custo abandonar.
E o livro novamente muda de capítulo no próprio capítulo.
A(parecem) outros, em sentimentos e sentimentos que fluem para outra direção do lago das emoções.
Aparecem rostos familiares, uns já foram, outros chegaram, e alguns nem ao menos estão comigo ainda a não ser nas sombras que não consigo vê-los.
Passado, presente e futuro - parecem tudo uma coisa só.
A ilusão de sentido instaura-se.
Tudo é um caos ordenado.
Tudo é uma releitura.
Tudo é uma arte.
Uma arte de (re)Ler o mundo.
Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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outubro 29, 2016
outubro 26, 2016
Para além da luz e das trevas
Sempre caminhei diante da luz,
Quando em vida ou em morte,
Existi por centenas de ano, não houve tempo suficiente para ponderar esta existência.
Pude viver, amar, chorar, lutar e aprender a viver.
Viver e existir, duas espadas em minhas mãos.
Uma com o tempo espedaça-se e nasce novamente e novamente.
Outra sempre está na corrente das encarnações, naquele ciclo inquebrantável de ser.
Quando e quantas vezes vi o ciclo ir e vir.
Por quantas vidas vivi, e ainda assim a memória sussurra em hesitações.
Hoje separados dos outros quatro, aquilo que nunca olhei finalmente chegou até mim.
Sempre se pergunte o que te faz de diferente.
Sempre se pergunte o que eu sou de diferente.
Aquele caminho todo, havia uma sombra atrás da luz, mas não quer dizer que seja o "atrás".
Era apenas outro caminho dentro do caminhos...
Uma outra entrada ao sub-Eu.
Aquela área sombria que nunca tentamos lidar por inteiro.
O alvo da moral e da sua irmã, a luz.
As trevas, não me fez andar para trás, mas a encontrar algo que a dureza que a luz esconde desvela-se em velar.
Porém, aquele outro caminho nunca deixou de ser trilhado.
Nem todo mergulho, precisa ser para não voltar ou encontrar novamente, algum lugar paralelo.
Uma divisão que não existe, apenas criada por nós.
Quando a barreira desfaz-se, novos olhos podem ver o que está além da luz e das trevas.
agosto 17, 2016
O que pode ser o Escuro?
Para uns o céu, para outros o inferno,
desconhecido, porém nenhum pouco mudo.
Debruçam-se em medo e sussurros,
os tolos e os sem futuro.
Olhe a luz e olhe a luz das trevas.
O que sabes, sabes mesmo ver?
Será que tudo que cintila é de fato luz?
Nossos olhos nos impedem de ver.
Ver com quem eles não escolheram para dançar.
Como podem ser o escuro escuro se só sabemos como claro a luz?
Quando apago a luz, me sobra o escuro, ou o escuro sempre esteve lá, e a luz é que me sobra?
Esta natureza constante, quando a regra e a desregra se confundem, algo não aparece.
O que pode ser?
Este escuro que está em nós ou esta luz que apenas nos reflete no reflexo?
Pelos deuses, quem sou eu se só a luz me mostra?
Que verdade é essa que atua para me dissuadir de minhas dúvidas?
Quem estará certo? Platão ou Hume? Meta(ou)física?
Descrevo ou escrevo – desvelo ou oculto?
Perguntas com meias respostas...
Meias escolhas, metade sua, metade dos sentidos.
E o escuro?
Será mesmo escuro ou um "valor do escuro"?
desconhecido, porém nenhum pouco mudo.
Debruçam-se em medo e sussurros,
os tolos e os sem futuro.
Olhe a luz e olhe a luz das trevas.
O que sabes, sabes mesmo ver?
Será que tudo que cintila é de fato luz?
Nossos olhos nos impedem de ver.
Ver com quem eles não escolheram para dançar.
Como podem ser o escuro escuro se só sabemos como claro a luz?
Quando apago a luz, me sobra o escuro, ou o escuro sempre esteve lá, e a luz é que me sobra?
Esta natureza constante, quando a regra e a desregra se confundem, algo não aparece.
O que pode ser?
Este escuro que está em nós ou esta luz que apenas nos reflete no reflexo?
Pelos deuses, quem sou eu se só a luz me mostra?
Que verdade é essa que atua para me dissuadir de minhas dúvidas?
Quem estará certo? Platão ou Hume? Meta(ou)física?
Descrevo ou escrevo – desvelo ou oculto?
Perguntas com meias respostas...
Meias escolhas, metade sua, metade dos sentidos.
E o escuro?
Será mesmo escuro ou um "valor do escuro"?
julho 16, 2016
E do movimento somos a CRI-a-ÇÃO
Não é curioso pensar o que nos faz criadores, muitos observarão os textos sagrados, outros a consciência criadora e sua potência, mas poucos questionarão o silêncio e o entre-eu. Deixar de observar os nós, aquela suspensão entre o vazio e o cheio há perder de vista, é como passar pelas páginas de si sem encontrar o capítulo exato do criacionismo-interior (a matéria-prima original). Me pergunto o que se pergunta os demônios e espíritos benfazejos que habitam nossas condições de viver, pois o viver na sua amplitude e densidade navega por um mar de tempo e espaço, redemoinhos de ir e vir simultâneos cheio de sombrosidades rasas e ancoradouros profundos.
A poesia parece ser libertadora, mas as correntes da linguagem prendem aquilo que traçamos como liberdade. A própria 'liberdade', palavra pela morte e pela vida que lutamos são um preço impagável pela expressão da própria. Incoerência, contradição, frustração, dor, mal - todos limites - sutilezas da criação imperfeita perfeitamente do humano demasiado humano - mas enfim, um/"o" FATO - fato de todos estarmos ancorados num hemisfério cujo lado a lado habita o coração das trevas e a luz do amanhecer do "meio dia". Preciso regar mais esse vazio, o espaço inespacial do coração das criaturas 'humanas', o palco das vidas e dos segundos... Como encontrar algo que nunca se teve, será o movimento ou o descanso - somos parados ou somos o movimento? Como separar a vida da morte? Como saber se é dia ou noite, o que é luz e o que é trevas? Será o interruptor? Será tão fácil assim, é só lugar o binarismo, a apologia ao bem e o mal, ou está para além do bem e do mal? Apegar-se a essas coisas para depois apegar-se ao abraço das coisas e dos 'inominados'. Precisamos dizer, pois falar e pensar são nossa atemporalidade do tempo - o risco das direções indiretas.Voltamos, ou será que nunca saímos de fato do ir?
julho 12, 2016
Um Bocadinho de Menino
Um pequeno fragmento de pensamento, um bel-pouco de gosto.Que sinta aquele que reflete, que responsabilize-se por aquele que agita as águas... e permita endurecer ou estremecer quando o tempo passar... deixe-se lapidar com os cuidados do vento... seja paciente às pressões tectônicas das chamas do interior, pois Gaia chama, basta você deixar-se escutar para viver, agora mais uma vez o agora.
julho 02, 2016
O Arco do Nascimento perdido
Luz e Trevas, dois sopros do poder do silêncio, da matriz da morte. Ambas nasceram do nada. São uma coisa só; como perspectivas diferentes, envergam os 07 signos da convergência.
Somos recorrências desse nascimento. Frutos suculentos da primeira mordida da vida-morte.
Basta permitir-se escutar o sussurro que ecoa no vale da sombra do dia, e caminhar até o ponto mais limítrofe entre o abismo e a linha do por do horizonte. Quando não houver mais chão e nem céu, encontrarão a resposta diante da própria pergunta.
maio 08, 2016
Um amigo diferente
Lembro-me daquela Dia das Mães, há 8 anos atrás.
Tão pequeno ser...
Cabia num travesseiro bem pequeno...
Cresceu e se tornou forte.
Forte amigo.
Forte companheiro de minha mãe.
Fiel cão de guarda da mamãe.
Companheiro de todos os dias...
todas as horas... todos os lugares.
Sempre era o primeiro a pedir um banho.
Comia verduras como ninguém.
Pedia sempre a bolacha rosquinha daquela forma mais curiosa...
Se não ganhava, latia... latia... latia... insistia bravo pelo "não".
Sempre estava por perto, cuidando de nós e da casa.
Quando doente, tratávamos dele com muito carinho, pois era com carinho que ele retribuía.
Ele chorava perto de nós... avisando... sempre demonstrando um carinho...
Um carinho diferente... um carinho mais do que canino.
Um Salsichinha para não se esquecer nunca mais.
Tal amarelo ouro que parecia uma joia na vida de qualquer família.
Ai de alguém nos ameaçar, ele sempre foi o mais valente dos cães.
Não permitia ninguém maltratar-nos.
Cão protetor!
Na hora da voltinha pelo bairro... ele corria mais do que satisfeito com seus companheiros e eu - pura felicidade canina.
Cão que corria, se divertia... e até na hora do cocô só fazia se estiver por cima de um morrinho de terra, dava duas rodopiadas, e depois fazia, bem no lugar onde ensinamos a ele fazer.
Muito obediente, gostava de um sofá como ninguém.
Sempre pedia um espaço, exatamente, ele PEDIA!
Nem parecia ser um cachorro.
Adorava um pouco de atenção, gostava de deitar onde estávamos, sempre por perto, sempre uma companhia gentil.
Tinha a caminha perto da dona, feita de um colchonete limpinho e bem forradinho.
Sentia frio sempre por conta do ar condicionado do quarto - e com a patinha pedia para sair.
Nunca fazia cocô dentro de casa, ele sempre avisava quando queria alguma coisa, daquele jeitinho que só ele sabia fazer, tão simples, simplesmente humilde até o fim.
Mesmo deitado nos últimos minutos, ele perto da dona... sabia que mesmo nós não podendo fazer muito por ele, o amor nunca lhe faltou - como um amor de mãe pelo seu bebê - ele morreu perto de nós - perto do carinho dado e do carinho recebido.
Adeus meu Pipoca.
Adeus meu bassezinho.
Você sempre estará em nossos corações.
Continue cuidando da mamãe, por quê, ela nunca vai se esquecer de você, tal como todos nós!
Afinal, um dia todos nós vamos nos encontrar novamente!
Tão pequeno ser...
Adeus Pipoca |
Cresceu e se tornou forte.
Forte amigo.
Forte companheiro de minha mãe.
Fiel cão de guarda da mamãe.
Companheiro de todos os dias...
todas as horas... todos os lugares.
Sempre era o primeiro a pedir um banho.
Comia verduras como ninguém.
Pedia sempre a bolacha rosquinha daquela forma mais curiosa...
Se não ganhava, latia... latia... latia... insistia bravo pelo "não".
Sempre estava por perto, cuidando de nós e da casa.
Quando doente, tratávamos dele com muito carinho, pois era com carinho que ele retribuía.
Ele chorava perto de nós... avisando... sempre demonstrando um carinho...
Um carinho diferente... um carinho mais do que canino.
Um Salsichinha para não se esquecer nunca mais.
Tal amarelo ouro que parecia uma joia na vida de qualquer família.
Ai de alguém nos ameaçar, ele sempre foi o mais valente dos cães.
Não permitia ninguém maltratar-nos.
Cão protetor!
Na hora da voltinha pelo bairro... ele corria mais do que satisfeito com seus companheiros e eu - pura felicidade canina.
Cão que corria, se divertia... e até na hora do cocô só fazia se estiver por cima de um morrinho de terra, dava duas rodopiadas, e depois fazia, bem no lugar onde ensinamos a ele fazer.
Muito obediente, gostava de um sofá como ninguém.
Sempre pedia um espaço, exatamente, ele PEDIA!
Nem parecia ser um cachorro.
Adorava um pouco de atenção, gostava de deitar onde estávamos, sempre por perto, sempre uma companhia gentil.
Tinha a caminha perto da dona, feita de um colchonete limpinho e bem forradinho.
Sentia frio sempre por conta do ar condicionado do quarto - e com a patinha pedia para sair.
Nunca fazia cocô dentro de casa, ele sempre avisava quando queria alguma coisa, daquele jeitinho que só ele sabia fazer, tão simples, simplesmente humilde até o fim.
Mesmo deitado nos últimos minutos, ele perto da dona... sabia que mesmo nós não podendo fazer muito por ele, o amor nunca lhe faltou - como um amor de mãe pelo seu bebê - ele morreu perto de nós - perto do carinho dado e do carinho recebido.
Adeus meu Pipoca.
Adeus meu bassezinho.
Você sempre estará em nossos corações.
Continue cuidando da mamãe, por quê, ela nunca vai se esquecer de você, tal como todos nós!
Afinal, um dia todos nós vamos nos encontrar novamente!
março 13, 2016
Sentenças de Kaguya
RAIVA não é ódio.
DIFERENÇAS não são hostilidades.
AFEIÇÃO não é fixação.
BRAVURA não é arrogância.
VIDA não é ilusão.
MORTE não é vazio.
TALENTO não é astúcia.
DESEJAR não é ganância.
RESISTÊNCIA não é uma luta frenética.
ADORAÇÃO não é inveja.
A LUZ está sempre ao lado da escuridão.
SEPARAÇÃO não é o final."
BRAVURA não é arrogância.
VIDA não é ilusão.
MORTE não é vazio.
TALENTO não é astúcia.
DESEJAR não é ganância.
RESISTÊNCIA não é uma luta frenética.
ADORAÇÃO não é inveja.
A LUZ está sempre ao lado da escuridão.
SEPARAÇÃO não é o final."
fevereiro 14, 2016
As chamas magnéticas de Pyrrha - um tributo a uma guerreira-mulher
JNPR |
Mulheres são feitas pela luta por seus ideias e seus amigos - são feitas pela força de ser mulher.
Seu maior poder é despertar o poder de amar em alguém.Uma forma de chama descomunal, uma luz dentro da luz.
Não é por acaso que ela é guerreira, não é por acaso que seu poder magnético queima, e encoraja aqueles que nem ao menos conseguem encontrar um motivo para o motivo de estar ali.
Aqueles passos, uma dança jovial da jovialidade de ter encontrado alguém, afinal, guerreira também é mulher. É sorriso para além dos sorrisos.
Pyrrha Nikos, um traço vibrante da cor escarlate na terra de Remnant, com escudo e armadura trazendo à tona a doçura da vida - a grandeza de ser guerreira.
Um destino que não se cumpriu completamente,
deixou saudades e a necessidade de ser seguir em frente.
Um legado ante o legado, uma forma distinta de se manter viva a memória de si e trajar em seu fim a gravitação das esperanças.
Esta é a Pyrrha Nikos, a guerreira-mulher, a chama que volta para chama.
A fagulha que se torna vulcão.
A tempestade magnética da mulher para além dos limites e dores.
A poder de levantar exércitos, mudar os rumos da história.
Uma história que deixa saudades e lágrimas (e um coração dourado partido), mas um sorriso por cada um destes terem existido por ela.
RWBY Vol. 3 Ep. 12
RWBY Vol. 3 Ep. 12
fevereiro 10, 2016
O eterno Laço da Lealdade
Certa vez ao pé da figueira, o arcanjo Gabriel a todos fez do verbum os versículos da sabedoria e da prudência das coisas. Dizia ele:
"Os laços nascidos do céu, nunca se quebrarão na vida da terra,
os laços feitos na terra, no céu viverão eternamente."
O universo é isso, uma imagem não do passado, não do presente e tão pouco do futuro da existência, mas apenas da grandeza de se criar laços duradouros por toda a eternidade. (JC)
janeiro 02, 2016
A Arte de Curar o Sofrimento do Mundo
Nunca é uma forma fácil de se criar tamanha natureza de poder.
Não sabemos se isso é líquido, sólido ou gasoso.
Se é praticável por um ou muitos.
Se é um complemento ou um principal.
Se brilha como a luz ou como as trevas.
Um desejo ou uma prece?
Quem sabe?!
Andei pelas trevas por bastante tempo.
Para encontrar a luz novamente, tive que fazer muito sacrifícios.
Perdi muito e ganhei também muito em troca.
Só preciso enxergar.
A primeira epifania dessa arte.
Conquistei amigos, e do erro nasceu a saudade...
da teimosia a aquela lembrança...
pura sensação... sorriso invertido.
Um tipo de amor que transcende a tentativa de observar à distância.
A força de saber que você está bem.
O que é amor, senão um conjunto infinito de sentires, a palavra sem palavra.
A dor do aprendizado da dor.
Uma sabedoria em saber despedir-se junto ao despedir.
Uma forma de crescer mantendo-se o ciclo infinito do devir.
A natureza da natureza.
O segundo insight.
Do encontro de almas, um esbarrão fez tudo claro novamente.
Um dom nasceu, do dom de sentir-se-senti-o-outrem.
Uma maneira de traduzir a emanação aurética dos outros.
Sentir a presença...
Fazer-se presença...
Afastar presenças...
Suportar a solidão sozinho.
Uma tarefa solitária em se solidarializar-se.
Sentir o calor das melodias e dos sentimento a flor da pele.
Queimar... inflamar as emoções.
Uma forma ardente de perdoar-se e perdoar o não dito.
A terceira arte, a clarividência compreensiva.
Da morte a vida, um traço fundamental nasce-morre.
O traço dos passados presentes, dos presentes futuros.
As pegadas na areia do tempo que não querem se apagar com o tocar do oceano da vida.
E porque o passado deveria deixar de ser passado ou ter passado?
Por que o vento precisa deixar de correr?
A briza a tempestade suicida precisa passar.
Novo ares respirados, redemoinhos e caleidoscópios de poeira as lágrimas deixar rolar.
Aprendemos com esses novos erros e eles aprendem com a gente.
Um abraço dirá tudo, ou dirá nada para sentir os afetos do acalanto.
O adeus precisa ser dito...
as asas precisam ser abertas novamente para podermos voar.
A quarta criação, vivência da alma.
O mais difícil de todos, o enigma da vida, o 'será'!
O maior dos medos da humanidade que resta na humanidade.
O segredo das inseguranças, aquele 'não' petrificante.
Maioral de todas as fugas seja do pensar ou do agir, do responsabilizar-se ou do sobreviver.
Aquilo que ainda não temos ninguém para compartilhar, cercados, na certeza, unica esta, que só nós podemos viver.
A esperança que temos em não esperar: o fantasma da esperança.
Desejamos não esperar, mas criamos estas por capricho da lógica ou das nossas expectativas (doces ou amargas).
Algo tão infinitamente precioso, que fazemos tanto por tanto como se fosse tudo.
E como uma transcrição fadada a doença do viver, a crueldade humana se perpetua como uma graça dos primeiros segundos do nascimento do cosmos.
A quinta essência, o poder de poder sempre voltar a nascer como uma nova vida.
O fim da dor se encontra em curar esse vazio no mundo.
Não sabemos se isso é líquido, sólido ou gasoso.
Se é praticável por um ou muitos.
Se é um complemento ou um principal.
Se brilha como a luz ou como as trevas.
Um desejo ou uma prece?
Quem sabe?!
Andei pelas trevas por bastante tempo.
Para encontrar a luz novamente, tive que fazer muito sacrifícios.
Perdi muito e ganhei também muito em troca.
Só preciso enxergar.
A primeira epifania dessa arte.
Conquistei amigos, e do erro nasceu a saudade...
da teimosia a aquela lembrança...
pura sensação... sorriso invertido.
Um tipo de amor que transcende a tentativa de observar à distância.
A força de saber que você está bem.
O que é amor, senão um conjunto infinito de sentires, a palavra sem palavra.
A dor do aprendizado da dor.
Uma sabedoria em saber despedir-se junto ao despedir.
Uma forma de crescer mantendo-se o ciclo infinito do devir.
A natureza da natureza.
O segundo insight.
Do encontro de almas, um esbarrão fez tudo claro novamente.
Um dom nasceu, do dom de sentir-se-senti-o-outrem.
Uma maneira de traduzir a emanação aurética dos outros.
Sentir a presença...
Fazer-se presença...
Afastar presenças...
Suportar a solidão sozinho.
Uma tarefa solitária em se solidarializar-se.
Sentir o calor das melodias e dos sentimento a flor da pele.
Queimar... inflamar as emoções.
Uma forma ardente de perdoar-se e perdoar o não dito.
A terceira arte, a clarividência compreensiva.
Da morte a vida, um traço fundamental nasce-morre.
O traço dos passados presentes, dos presentes futuros.
As pegadas na areia do tempo que não querem se apagar com o tocar do oceano da vida.
E porque o passado deveria deixar de ser passado ou ter passado?
Por que o vento precisa deixar de correr?
A briza a tempestade suicida precisa passar.
Novo ares respirados, redemoinhos e caleidoscópios de poeira as lágrimas deixar rolar.
Aprendemos com esses novos erros e eles aprendem com a gente.
Um abraço dirá tudo, ou dirá nada para sentir os afetos do acalanto.
O adeus precisa ser dito...
as asas precisam ser abertas novamente para podermos voar.
A quarta criação, vivência da alma.
O mais difícil de todos, o enigma da vida, o 'será'!
O maior dos medos da humanidade que resta na humanidade.
O segredo das inseguranças, aquele 'não' petrificante.
Maioral de todas as fugas seja do pensar ou do agir, do responsabilizar-se ou do sobreviver.
Aquilo que ainda não temos ninguém para compartilhar, cercados, na certeza, unica esta, que só nós podemos viver.
A esperança que temos em não esperar: o fantasma da esperança.
Desejamos não esperar, mas criamos estas por capricho da lógica ou das nossas expectativas (doces ou amargas).
Algo tão infinitamente precioso, que fazemos tanto por tanto como se fosse tudo.
E como uma transcrição fadada a doença do viver, a crueldade humana se perpetua como uma graça dos primeiros segundos do nascimento do cosmos.
A quinta essência, o poder de poder sempre voltar a nascer como uma nova vida.
O fim da dor se encontra em curar esse vazio no mundo.
[JC]
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