Nunca sei nada do amanhã. Ser-se-á dia, ou ser-se-á noite. Como pétalas ao vento, caminho longe em “montanhas russas” da brisa. Sigo o sigilo dos amigos e as sombras dos bastidores. Somos lobos, caninos braços... – miragens no tempo, marcas no arem da vida.
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dezembro 22, 2012
Exaustão
Como estou me cansando das pessoas. Luto tanto por ser eu mesmo junto a elas, mas vejo o quanto essa batalha esta deixando-me exausto. Essa vontade belicosa mostra-se desgastada pela insistência dos outros em ser seres do silencio na minha presença. Ainda estou nessa batalha, e vou ate o fim, mesmo que só o silencio seja meu ente a partir desse escrito. Uma pena, eu sempre gostei de todos, demonstrei como pude, eles não aproveitaram porque insistiram em negar a minha própria existência. Algum dia talvez serei como Kurama, ansiarei por destruir tudo.
dezembro 12, 2012
Jornada/Caminho
Lemos tanto sobre humanos e suas histórias, mas esquecemos o que é humano em não-ler, só sentir a vastidão da experiência que nos cerca - essa miragem, doce combustão de sentimentos que sentimos quando queremos sair do mortuário sentido de não-sentido, para algo talvez mais humanamente: frágil, inseguro, incerto e (com todos os "ís") de nossa querência em viver algo muito maior do que nós mesmos somos. Creio ser essa a serventia dos "outros" - no desespero, pode haver sempre alguém mais que o faça ser um pouco menos desespero, e um pouco mais vida.
Vida imensurável.
Rafael/Caesar
dezembro 02, 2012
Aquele Sol...
novembro 27, 2012
O poder de Lorien
Senti novamente, no meu peito, uma fagulha se intensificando.Sei que há algo vivo! Uma fissura?!Pelo visto, meu coração ainda vive junto de tudo aquilo que guardei selado há quase dois anos.Esses números... um, dois, três... QUATRO... SEIS... me fizeram abrir sem querer o selo.Aquela história reavivou muito em mim, algo que outrora, apenas fazia-me sentir dor e pesar.Posso então sorrir mais um dia dessa minha forma tão enigmática, que só eu consigo fazer.Posso chorar sem medo.Posso sentir o vento sem ele me tocar.Posso tocar a terra novamente com essas marcas profundas do meu corpo e viver o arrepio do viver.E refletir minha aura nas sensações translúcidas e boreais dos meus sentidos.Essa força, sente um pesar nessa história de números...- É só um livro (diria qualquer um).Só que vejo mais que isso, são, na verdade, sentimentos para mim, criados de um peito criativo, de uma mente imaginativa e complacente com o que o leitor pode sentir através dela.- Sou louco?! - Idiota?!Só para um insensível! Pois, no poder da leitura, consigo respirá-las e apertá-las dilatando meus sentidos na física de cada simples emoção.Penso gradativamente nesse mundo em outro mundo.Queria sinceramente fazer algo a respeito da trama - salvar alguém - viajar mais intensamente no livro.É quase uma vontade de ser-herói.Acho que todos esses livros cuja temática desvela-se em: aventura, ficção, amor e guerra - ressoam isso quando nós os lermos e acompanhamos cada palavra escrita com severa atenção e graciosidade na imaginação.Vivi junto com John, Henri, Sam, Mark, Sara, Seis e Bernie Kosar - nesse mundo instantâneo de palavras, lugares, sentimentos, temores, amadurecimentos e legados.Então, esses legados: LEGADOS DE LORIEN. Agora serão também em meu pensamento, meus legados: legados em poder sonhar extraterrestremente mais uma vez!
setembro 29, 2012
Nada melhor do que começar de novo!
Nunca é simples descobrir que não se é respeitado ou querido, ser uma simples ferramenta de uso diário.
No entanto, sair desse mundo, evadir dessa vida, suspender-se dessa imundice - és algo vigoroso e inovador para o caído na mesmice.
Uma nova chance de subir aos céus.
Não é uma caminhada fácil, mas é animador saber que é possível voar novamente.
Nenhuma corrente nas minhas costas. Falta pouco então para a nova decolagem.
Esta nova esperança, eu ei de caçá-la com todo meu ímpeto.
Essa dourada renovação do novo.
Pois afinal,
"Não existe nada melhor do que começar de novo!
E ter sonhos para acompanhar-me-ei onde navego."
agosto 15, 2012
Amarrando todos os cacos
Eu ando pelo mundo diante e através de um teclado,
Sinto as pessoas, apesar delas não me sentirem.
Vejo nos pequenos reflexos um pouco de mim mesmo,
esbarro com iguais ou semelhantes!
Tento ir mais além, mas é sempre a mesma coisa, um eu de eco em cada um e vice e versa.
Não escuto meu nome, mas tudo bem, só meus pensamento dizem ele afinal.
Esbarro novamente com algo...
Vou colando o espelho quebrado, e nos cacos tem lá a imagem essencial de cada qual que conheci...
Fiquei mais forte com isso, vi no ver do vivente o que fui, e não o que não quis ser novamente, esse sou meu eu agora.
A única ressonância desse capricho todo é um desejo velho, perdido por aí...
Eu devia sumir e esquecer, mas donde viria minha força se eu corre-se assim?
Piada minha... não corro dos meus fantasmas... durmo com ele sempre.
Alguns debaixo da cama, outros debaixo do travesseiro, outros no canto fundo dos sons que vibram no meu ouvido.
Doce coma!
Doce vida reverberada e revivida no retorno!
Obrigado por confirmar minhas suspeitas.
agosto 03, 2012
Fragmentos dos Séculos
Como é difícil para mim ver-te nos braços de outrem.Achei que esse corpo, essa alma e esse coração tivessem superado o milenar.Uma bela piada, afinal!Ainda queima!Posso sentir isto vivo como nunca.Sentir sua presença, é simplesmente ver o chão sumir,Numa queda de fechar os olhos e deixar algo ser levado.Me perturba isso...Me constrange...Me rasga por dentro...Só que não posso fazer nada!Foi minha escolha, ver seus olhos brilharem de felicidade.Foi minha resignação que me fez cair e ser humano!Esse espírito ascendente que balança com tua brisa,Insano nas memórias que não vão embora,Ansioso por saber de ti!Somos arcanjos por isso.Entendemos o princípio e mais ainda o fim e o depois...Minha arvore pode até ver-me definhar a cada encontro, mas não deixarei de ser teu amigo!Treinou-me bem...Sou um lobo, e por isso viverei como quis viver!Irei até o fim do horizonte pela praia,Serei como as rochas,Inclinadas aos céusAreia um dia!Agradeço teu afeto,Tua amizade.Admiro o sentimento que me proporcionou para me tirar do abismo.Apenas continue a existir, pois do selo cuidarei eu!Estarei sempre a olhar-te, não importa o tempo.Esse será minha sina, a liberdade que escolhi...Tornar-me completo através dos séculos vindouros!Não falo mais em esperança para tal sentir.Falo em esperança em poder pelo menos te sentir.Alguem que protegerei.Meu lar oceânico.Meu antigo céu e passado de outras vidas seculares.Meu primeiro amor!
julho 03, 2012
Ritmo do cansaço
Todos os dias levanto, tomo meu chá e degusto minha respiração de ser vivo.
Me completo com o Sol ao tocar minha face no caminho do serviço... belo trajeto!
Percebo um nada abrindo-se diante de mim no retorno.
Sei seu nome, suas batidas, seus olhares, suas faces... criatura.
- És só meu, ele diz. Descarado, ele é.
Ele é a soma de 365 dias numa única costa.
Várias luas e amanheceres.
Muitas verdades falsas, mentiras cuspidas na face que se faz oculta para não rir nem chorar.
Dá calafrios quando tudo isso é o tudo, e o nada é nem mesmo o nada.
Vejo aqueles então:
O primeiro, de olhos relva, um olhar (que agora sei) triste, mas que na verdade, é simplesmente um receio pavoroso... - olha para ter certeza que o perigo já está longe, ou que ele nem seque o tenha olhado.
O segundo, de lábios e fala mansa, mergulha qualquer fala num turbilhão, na redoma de suas piadas e desgraças. Brinca e pensa que jogo seu jogo sem saber que estou consciente de o estar. Palhaçadas, nem amigo, nem bobo. Apenas um sem nada na vida a não ser ser nada para alguem. Alma fraca achando-se sobrehumano.
A terceira, víbora de brilho dourado, serpente que tenho o cuidado de encarar, e domá-la. Detesto repteis! Não fala muito. Diz o que lhe convêm, segrega apenas o que todos querem ouvir e saciar-se, esta sabe bem como preparar o campo para ser vítima de tudo, destrói todos para crescer.
O quarto, braços de chumbo, acha que a paciência é algo comprável. Não tem muito, e o que tem desdenha. Não sabe o que fazer, para um viandante está sem dúvida mais perdido do que os heróis no labirinto. Ainda não achaste nem mesmo a si próprio, não encontrou nem mesmo o outro braço.
Quatro em 365 girando como a Terra em relação ao Sol.
É cansativo...
Preciso de melodias novas para caminhar num caminho tão cheio de espinhos e disparos.
Mas estou certo..., como o amanhã será amanhã...
Sobrevivo, e sobrevivi mais e mais... vou crescer muito mais.
Agora vou descansar, uma bela noite de sono deve curar isso.
Deve acariciar aquilo que precisa de carinho.
Um rosto marcado pelo tempo, mas imortal nos sentidos.
junho 13, 2012
Meu doce veneno, minha cura.
Perdi-me na dúvida, admito.
Reencontrei no desencontro, justifiquei...
Fraquejei, estudei, venci e perdi - louco...
Meus horários bandidos alternaram-se - deitaram-se comigo.
Pude ver em seus olhos verdes... - verde história nossa.
Incerto, inseto!
Balancei meus sentidos, confusos atritos.
Traí minha vontade em querer-te..., agora não percebo mais seu cheiro.
Ótimo! Não preciso esperar mais nada.
A beleza se foi...
Lavei o sério... então "tchau"...
O sussurro deu certo, "tudo retorna".
Estou de volta à ativa!
Não quero!
Mais não quero!
Agora eu não quero!
Parte a parte, palavra por palavra... seu sinônimo não mais faz a diferença..
Não sinto calafrios!
Encontrei meu caminho... e que caminho.
Estou só! Que benção.
E você cresceu mais uma vez...
Cuidado, não descubra isso.
Amadureça em outro pomar.
"Não me procures-mais..."
Adeus... cura minha...
Bem vindo veneno meu...
abril 02, 2012
Lembranças de um sonho
Talvez seja mais fácil do que se pensa sonhar.Nem sempre é!Há dias que não vejo nada, as noites são simplesmente límpidas e cristalinas.Até ontem!Não sei se este foi um sonho, uma vontade ou um desejo.Foi real ou irreal, ficção ou doença astral, não sei responder!Pude sentir, o frio da distância.Pude tocar, o calor do querer.Inebriado por quem não quis dizer adeus, não foste parte real de meu ser.Platônicos fariam chacotas. Trágicos chorariam. Comediantes fariam peças e graças.Mas não consigo fazer nem um e nem outro.Porquê?Pelo simples e titânico sentido de gostar! Ainda querer! Sentir os passos, a lembrança viva e o gosto nunca satisfeito.Meu segredo. Minha contemplação insana. A perseguição inacabada - impedida pelos caminhos dispersos, os vales tortuosos e na floresta um sentido de localização ineficaz!Lá no fundo, eu sempre soube, haverá sempre algo, um sentimento primevo. Uma flor avermelhada diante do vento, em meio ao campo florido. Observando o cravo de longe. Tão perto e tão longe!Me certifico então, estas bem! Feliz e cadente como as estrelas.Fico aliviado, não foi um mal pressagio e tão pouco uma ferida aberta.Foi apenas um sentimento, pequeno, guardado.Foi apenas um sonho.Meu! Só meu! Nesta noite e com o teu brilho enluarado.
março 12, 2012
Cíclos estelares
Não sei por onde começar...Não sei por que começar...Ignoro como terminar!Se as palavras dizem tudo, o que tenho a dizer?Mas quero narrá-lo...Foi algo bonito, mas a verdade é que tudo tende a padecer.Secam-se as folhas, murcham-se as rosas, e o orvalho perde o sabor.Os laços viram poeira no cosmos,As estrelas se afastam...Sua luz é nossa única certeza de que ainda há constelações!Não foi preciso segredos, arranhões e despedidas.É o fim, e o fim chegou.Os braços ainda não sabem por que dizem "abraços", será hipocrisia?Sei apenas que não há pessimismos, só algum vazio, algo.Contudo, houve avanços, saltos em degraus que se viram degraus.Acho que sou um degrau.Passam, pisam, ando sobre mim...Porque notar o que pisam, é apenas o chão!Um chão duro...Elemento parente do ouro e descendente do magma em fase de metamorfose.Logo o diamante será alcançado no ponto da auto-lapidação.Crio a criação de mim mesmo.Meu ponto de casulo.Não quero ser réptil e trocar de pele, quero um corpo novo...Novas aspirações...Momentos magistrais...Atingir o inatingível de mim.Esse é o caminho das estrelas.Esse é meu ciclo estelar.
janeiro 26, 2012
Presságio das adições
Becos sem saída, dias chuvosos... as sombras se misturam a luz do sol indo de lado a lado na janela - essa é a verdade do tempo, está tingida no cosseno e no seno de muitos ângulos que fazemos com os dedos ao contar e encontrar novas constelações.
Uma, duas, três... são brilhos pequenos, estrelas distantes, outrora perto de nosso indicador; próximas quando fazemos um gesto a esquerda e a direita no céu cheio de pontos - eis que surge um pensamento-imagem.
O estranho é passear por esses traços, o quanto é solitário estar em meio as estrelas, elas parecem ser próximas umas das outras, é só o que parece, acredite!
A partir dai direcionamos nossos olhos, ora fechados, ora abertos, à rua... do sereno a brisa - tudo está inerte, paciente e cautelosamente sombrio.
E eis que surge do nada, algo do nada, ser em tudo, tudo para um ser.
Não há olhos que não se toquem, não há maneira de chegar a tão longe, em apenas, em menos de alguns metros, de altura-distância.
E vem das nuvens a cobertura, ao coberto sobre a luz que reflete no seu rosto algo que precisa ser tocado.
A paz é apenas uma ilusão, ou um intuito para uma nova guerra no caduco na meretriz de todas as faces fixas.
A genuína glória de tudo é esse instante infinito em câmera lenta.
E o gosto vem aos lábios.
Há fruto mais doce? - pergunta-se ao pensamento translúcido de algo, que a volta parece ser invisível para os andantes num lar na cabeceira da rua.
Está claro, mas está escuro..., será uma lente mágica, daquelas que faz a inimaginavel concreto?!
Sois um criador, desbravador da transgressão do poder de algo quase maligno, que toma minha boca, em minutos e sob a mente, entorpece a alma de um mundo sem explicações. Confusões fundidas, difundidas - são o que nas palavras existe o sem sentido para isso!
É sem dúvida meu peito!
Alguma veia deve ter transplantado mais sangue ao resto de meu corpo, as extremidades não sabem qual resposta dar ao orgão comandante.
Seguem passo a passo, batida a batida... rápido... a porta... é somente este, um muro... estou diante de madeira ou vidro? - porque sei que há alguem lá fora... sem ver nada... está parado na única parada inexata, intrépida e desarticulada de algo venenoso, um segredo - qual?; posso abrir e descobrir... começa novamente, o mundo agora é instanteneamente virado de ponta cabeça quando levo meus dedos a maçaneta.
Está lá, o farol do carro faz parecer o que pela janela via apenas um silhueta sem tons. Agora está diante de mim.
Falta palavras, - o que dizer?! Com apenas dois traços de olhares um no rosto do outro, dez passos, conseguimos desenhar um beijo, mãos e corpos simplesmente se misturam em algo heterogêneamente novo. O minuto vivo, que faz o corpo padecer cheio de sentidos minuciosamente desselecionados. Mistura química e filosófica - precisa isso uma explicação?!
Prefiro deixar...
Deixe... deixe... beije...
Apenas.... ecoa.... ... .... aconteça.
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